Quem nunca ficou com a casa bagunçada, não é mesmo?
Isso acontece e é perfeitamente normal, você não é a única que passa por isso, pode ter certeza!
Quando a desorganização se instala, sempre tem um motivo, uma causa para isso.
Seja uma mudança, uma gravidez, um novo emprego, uma doença, o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e por ai vai.
Você conhece ou já viu um daqueles programas sobre transtorno de acumulação?
Se sim, acredito que você tenha ficado impressionada como determinada pessoa perde totalmente o controle sobre a sua vida e sobre os seus pertences.
Por favor, não pense que estou falando que a sua casa está daquela maneira ou que você sofra desse transtorno.
Não interpretem mal as minhas palavras ou observação, já que a minha missão é ajudar as pessoas com grandes problemas em se organizar.
Já que, como profissional de organização, tudo para mim é fonte de estudo e análise para melhor compreender a dor e a dificuldade dessas pessoas.
Para muitos, ter a casa bagunçada é motivo de vergonha, já que se sentem incapazes de lidar com a bagunça.
Por causa disso, acabam não recorrendo à ninguém para buscar ajuda e isso acaba piorando as coisas.
Normalmente, essas e outras pessoas sofrem em silêncio e sozinhas.
Em seguida, você será capaz rever os seus hábitos e as coisas que podem estar deixando sua casa bagunçada.
Refletindo sobre os seus hábitos
O que desejo é levar às pessoas a refletirem sobre os seus hábitos, sobre a maneira como conduzem a sua vida e as consequências que podem acarretar a desorganização.
Por que? Simplesmente porque a pessoa não nasce acumuladora. Ela teve um início, e pouco a pouco perdeu totalmente o controle sobre a vida e quando digo sobre a sua vida, significa que se a pessoa não se organizar, todos os outros aspectos da sua vida tendem a ficar fora de ordem.
E na minha busca incessante de artigos e matérias relacionadas ao ato de acumular, deparei-me com uma história bem interessante.
A história
Susan, uma americana, foi com o marido conhecer as Filipinas, local onde ele viveu por dois anos.
Chegando lá, ela ficou estarrecida ao perceber o grau de pobreza das pessoas.
Porém, o que chamou mais atenção foi o fato de que as pessoas tinham muito menos do qualquer outra pessoa que ela conhecia. O básico do básico faltava, como ter o próprio banheiro ou cozinha.
Faço um adendo aqui pois não precisamos ir tão longe, certo? Basta olhar a nossa volta que identificaremos no Brasil todo, lugares bem similares (ou até piores como o citado acima).
Entretanto, apesar de terem tão pouco eram extremamente felizes!
Ao voltar, Susan não parava de pensar no que tinha visto. Com isso, chegou a conclusão de que o ato de comprar é um vício e não importa quantas coisas nós temos, nunca achamos que é suficiente o bastante.
Também percebeu que não é o “ter” que nos traz felicidade e tenta aprender a se contentar com o que tem, passando dessa forma, o mesmo ensinamento aos filhos.
Depois que a sua visão mudou, ela percebeu que a casa onde já viviam há cinco anos, precisava de uma “limpeza”.
Dessa maneira, ela e o marido decidiram percorrer casa cômodo da casa para retirarem tudo que estava em excesso.
Ao longo do processo, ficaram espantados com a quantidade de coisas que estavam acumulando e quanto mais retiravam, mais queriam se desapegar.
Durante a semana de descarte, Susan sentiu-se muito mais leve. Segundo ela, era melhor do que qualquer dieta.
Porém, ela diz que o mais gratificante foi perder a sensação de estar esmagada pelas coisas e de achar que a casa bagunçada.
O que fazer para se sentir que nem a Susan?
Primeiro, nem pense e nem tente organizar o excesso de coisas com os organizadores.
Em um projeto de organização, os organizadores é uma das últimas coisas.
Ele serve para organizar o que você tem dentro de casa, delimitando o espaço e a quantidade de itens.
O problema com surge quando você quer reter tudo que tem e, ao mesmo tempo, não tem mais espaço para guardá-los.
Com isso, você começa a colocar tudo dentro de organizadores, sem nenhuma categoria e empilhando um em cima do outro.
Dessa maneira, a bagunça acaba se instalando mesmo com os organizadores.
Presentes
É provável que você se sinta culpada em se desapegar de algo que ganhou e não gostou.
Portanto, é importante que você não alimente esse tipo de sentimento. Além do mais, a pessoa que te deu não precisa ficar sabendo, não é verdade?
Lembre-se de que você não estará descartando a pessoa e sim, objetos que não tem significado ou utilidade para você.
Por isso, procure manter apenas aqueles objetos que são verdadeiramente úteis para você ou que tenha algum significado.
Reveja tudo que é antigo ou que você não mexe há muito tempo
No momento em que você encontrar esses itens, pare e pergunte a si mesma se você tem usado tal coisa.
Antigamente, por exemplo, usávamos muito CD e DVD, mas quem ainda pega algum dos dois para ouvir ou assistir?
Hoje em dia, temos a Netflix, o Spotify, o YouTube e a Amazon Prime, por exemplo.
Por causa disso, dificilmente pegamos esses itens. Assim, se você não usa e sequer lembra de procurar por eles, por que ainda os mantém dentro de casa?
Roupas sazonais
Todos nós temos roupas que usamos muito esporadicamente, como as roupas de frio.
Além disso, é normal que com o passar do tempo o nosso estilo mude um pouquinho.
Caso tenha muito roupa de inverno ou muito vestido para usar na primavera ou verão, pergunte-se se usou na estação passada.
Caso não tenha usado, reavalie se vale a pena manter por mais um ano e se aquela peça ainda tem a ver com você.
Pense o quanto tudo isso que mencionei está roubando o seu espaço e deixando a sua casa bagunçada.
Não tenha medo de se livrar das coisas que custaram muito.
O que adianta gastar tanto em roupas, sapatos, bolsas, brinquedos para os filhos, roupas de cama e banho, utensílios de cozinha, maquiagem, se você não consegue dar conta de usar tudo?
O ideal é que a gente tenha poucos itens mas que sejam bons e realmente vamos usar, do que deixar tudo guardado e sem uso.
Dessa maneira, não se gasta dinheiro à toa.
Eu sei que falar para fazer é fácil mas se você não entrar em ação, acabará ficando com a sua casa lotada com o passar do tempo.
O mais importante é que você inicie o processo pouco a pouco, valorizando muito mais o seu bem estar ao viver num espaço sem excessos.
Vale a pena tentar e se você não conseguir fazer sozinha, procure ajuda de uma personal organizer.
Se você acredita que esse artigo possa ajudar alguém, compartilhe com essa pessoa!
Até breve!
Beijo,
Cintia
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